O que fazer na frente do gol em situação de Urgência
resumo
Com relativa frequência, jogadores – principalmente de ataque - se deparam com a situação de estarem em frente ao gol, com a bola se aproximando rapidamente, o goleiro posicionado para a defesa, zagueiros se aproximando para produzir obstáculos e o jogador tendo que fazer a leitura da situação, analisar e tomar uma decisão que resulte em gol para sua equipe. Ao executar a ação este deverá ter a consciência do que fazer, tendo que observar o posicionamento dos defensores e dos seus colegas. Analisar os espaços em que a bola consiga passar seja em um chute ou em um passe. Se poderá dar um ou vários toques na bola, e se tiver que fazê-lo com mais de um toque, para que lado irá proceder o movimento. Analisar e avaliar qual de seus colegas tem mais condições de arremate que ele próprio, assim como prever as ações futuras possíveis dos colegas. Tudo isso deverá acontecer em um mínimo espaço de tempo, com a pressão psicológica de um jogo decisivo, da torcida, dos próprios colegas, da imprensa e do treinador. Para que o resultado de sua ação seja positivo, o jogador deverá ter uma extensa rede neural ativa, com conexões sinápticas pertinentes, o que lhe dará maior velocidade de leitura, analise e decisão das ações que irá proceder. Nesse sentido algumas pessoas têm essa condição natural proveniente de sua genética, entretanto a grande maioria das pessoas precisa ser preparada através de exercícios específicos para melhorar sua atuação. Essa preparação poderá ser contemplada através da interferência de uma equipe multidisciplinar a qual irá proporcionar auxilio a comissão técnica, atuando na ampliação da malha neuronal ativa assim como no maior número de conexões sinápticas entre os neurônios.
Palavras Chave: Leituras antecipadas. Analise situacional. Decisão rápida. Agilidade de ação. Ampliação neuronal.
RESUMEN
Con relativa frecuencia, los jugadores - atacan principalmente - se enfrentan a la situación de estar frente a la portería con el balón se acerca rápidamente, el portero posición de defensa, los defensores de abordar los obstáculos a laproducción y el jugador que tiene que hacer la lectura de situación, analizar y tomar una decisión que da lugar a un gol para su equipo. Al realizar esta acción debe ser consciente de lo que debe hacer, tener que observar la posición de los defensores y sus colegas. Analizar el espacio en el que puede pasar el balón en un tiro o un pase. Si usted puede dar uno o más toques con el balón, y hay que hacerlo conmás de un toque, que así se haga la mudanza. Analizar y evaluar cuál de sus colegas son más capaces de terminar el mismo, así como predecir posibles acciones futuras de sus colegas. Todo esto debe ocurrir en un corto espacio de tiempo con la presión psicológica de un partido decisivo, los aficionados, sus propios colegas, los medios de comunicación y el entrenador. Para el resultado desu acción es positiva, el jugador debe tener una amplia red neuronal activa con las correspondientes conexiones sinápticas, que le dará más velocidad de lectura, análisis de decisiones y las acciones que llevará a cabo. En este sentido, algunas personas tienen esta condición natural de su genética, pero la mayoría de la gente necesita ser preparado por los ejercicios específicos para mejorar su rendimiento.Esta preparación se puede abordar mediante la intervención de un equipo multidisciplinar que proporcionará la asistencia técnica, trabajando en la expansión de activos de la red neuronal, así como el mayor número de conexiones sinápticasentre las neuronas.
Palabras clave: lectura anticipada. Análisis de la situación. Decisión rápida.Agilidad en la acción. Expansión neuronal.
I - Introdução
Ao se deparar com a bola vindo em sua direção, estando o jogador de frente para o gol, com o goleiro posicionado para a defesa, o zagueiro atuando na produção de obstáculo, os colegas pedindo a bola, a torcida gritando, o treinador mandando chutar; esse jogador deverá tomar uma decisão em apenas um lance, de forma conclusiva e correta, vindo a resultar em gol para a sua equipe.
O jogador deverá, para tomar a decisão e executar a ação, fazer uma leitura rápida da situação em que se encontra. Deverá observar a velocidade da bola e sua trajetória, a velocidade do zagueiro que se aproxima a postura do goleiro, os espaços disponíveis para a bola passar, o posicionamento dos colegas, inclusive a avaliação das suas futuras ações possíveis, a força que irá empregar à bola para o passe ou para o chute, se dará apenas um toque na bola ou terá que realizar novas ações, avaliar para que lado essas ações deva ser derivada. Tudo isso será realizado em um espaço de tempo que não ultrapasse a dois ou três segundos.
Portanto, para que a decisão do movimento realizado com velocidade de decisão e de maneira correta a produzir o gol, as leituras deverão ser feitas rapidamente e em altíssima velocidade de raciocínio aliado a ação motora imediata. Como sabemos que as informações decorridas dessas leituras são analisadas, decodificadas e executadas no cérebro, e então posteriormente enviadas aos músculos executores através de uma rede neural de informações. Estas deverão estar livres, desobstruídas, em bom funcionamento e em grandes quantidades de redes disponíveis para as inúmeras informações aferentes e eferentes, para que a ação seja corretamente aplicada.
Contudo para que as redes neurais existentes sejam de bom calibre que aumente a velocidade nas informações, amplas para que ajam várias alternativas de passagem, sem haver interrupção no fluxo, o atleta deverá estar treinado neste quesito, ou então possuir essa rede neural ampliada geneticamente natural. Existem alguns jogadores que naturalmente possuem essa capacidade neural, e são habilitados para fazerem a leitura e tomar uma rápida decisão, mas esses são uma minoria, a grande maioria deverá ser treinada para que essa rede neural seja ampliada.
2 - Como funciona o sistema neural de informação e contra informação
Os olhos são a principal porta de entrada de acesso ao sistema de acionamento na execução motora das ações. Ao perceber através do olhar, as informações são enviadas ao cérebro para analise, codificação e seleção da ação. Após essa prévia analise, são orientadas e enviadas ao setor responsável pela realização da ação. Este setor envia então a informação do que fazer ao sistema motor, que irá efetuar de acordo com as informações contidas, e com as habilidades existentes dentro das capacidades inerentes.
Portanto, quanto maior o número de informações colhidas através do olhar, e quanto maior a agilidade do envio das informações e das trocas entre os setores, mais rápida a execução e com melhor aproveitamento possível. Para que aja uma grande velocidade e agilidade no transito das informações, na sua decodificação, e na analise do que fazer é necessários vários canais ou vias de passagens de informações e contra informações livres e capacitadas para suportar o transito rápido e ágil, ter ampliada a capacidade de visão e de leituras.
Assim sendo, quando o jogador está diante de uma situação como a disposta no inicio deste trabalho, o que vai determinar sua capacidade de leitura e avaliação prévia através do olhar, será a velocidade que o mesmo tenha de estabelecer esta leitura. Se for um jogador acostumado a estar exposto a situações que privilegiam a velocidade de leitura durante a ação motora, este tomara a decisão correta e com a rapidez necessária. Se contudo, o jogador estiver acostumado a olhar apenas o objeto – bola - sem avaliar a situação que o rodeia, tomará uma decisão mecânica intuitiva e baseada naquilo que sempre está acostumado a fazer. Neste caso, para ele a bola percorre o espaço em grande velocidade, o que não dará a ele o tempo necessário de fazer uma leitura ampla e perceber todos os pontos pertinentes a ação. A pressão do acerto fará também que o único canal de passagem dos estímulos neurais estejam obstruídos por pensamentos mais relevantes, tais com; medo de errar, da opinião dos outros, ansiedade e falta de controle emocional. Esses sentimentos têm preferência na passagem nas vias, tais como as ambulâncias, bombeiro e policia nas vias publicas, deixando então de perceber o que deve fazer, e quando inquirido a respeito, simplesmente explicará como, não vi, ou deu branco na hora.
Porém, se o jogador possuir uma ampla via neural ativa, o tempo que o objeto percorrerá o espaço, apesar de ser o mesmo, transcorrerá de maneira mais lenta. Como se acontecesse em câmara lenta, dando o tempo necessário de olhar e ver tudo, fazer todas as leituras possíveis analisando todas as possibilidades e tomando a melhor decisão possível.
Portanto, o treinador e sua equipe técnica deverão pensar em também inserir no programa de treinamento desportivo, uma parte que desenvolva este item que é fundamental nos momentos decisivos. Todos os treinadores, jogadores e mídia comentam que o vencedor acontecerá nos detalhes, e esse é um detalhe fundamental para o sucesso, que poderá ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar.
3 - Rede neural
O homem é comandado pelo cérebro, é ele que analisada, avalia, decodifica e toma decisões a proceder através do sistema nervoso que é formado por um conjunto de células de alta complexidade, os neurônios. Eles têm um papel essencial na determinação do funcionamento e comportamento do corpo humano e do raciocínio.
É formado basicamente em três partes: os dendritos, um conjunto de terminais de entrada, que captam informações ou do ambiente ou de outras células, o corpo celular central, ou Soma, responsável pelo processamento das informações, e um axônio, longos terminais de saída, para distribuir a informação processada para outros neurônios ou células do corpo. Após ter feito as leituras necessárias, inicia-se um comando de envio e recebimento de informações que sobem e descem, aferentes e eferentes, para que o ato seja então realizado
Este processo vai sendo realizado e consequentemente armazenado em nosso cérebro pelos neurônios. Estes, por sua vez, comunicam-se entre si por meio de conexões químicas chamadas de sinapses e através da liberação de neurotransmissores específicos para cada comando. Então, nossos cérebros são, como um gigantesco circuito de neurônios em constante atividade elétrica, trocando informações criando constantemente determinadas sinapses entre si de acordo com as experiências da pessoa, formando o que é conhecido como rede de neurônios, ou rede neural.
Ao ser exposta a uma quantidade quase infinitas de variáveis, tais como ouvir uma canção, presenciar algo inusitado, fazer um novo movimento, sofrer uma forte emoção, entre outros, a pessoa vai ampliando sua capacidade de acionamento dos neurônios, cada vez mais, tornando sua rede utilizável cada vez mais extensa.
Contudo poderá haver uma acomodação do cérebro no aprendizado e na utilização da rede, pois uma vez aprendido o caminho, se não houver a necessidade de utilização, este para economizar energia, irá desligar automaticamente alguns circuitos que julgue desnecessários. Desta forma se torna fundamental a constante exposição de variáveis para que aja a manutenção da rede ativa, pois as variáveis alimentam a rede neural criando novas sinapses estruturando comportamentos específicos.
Portanto, apesar de não perceber, a pessoa em determinadas ocasiões, quando necessário resgata redes e sinapses, deflagrando comportamentos e atitudes pertinentes ao momento e ao ambiente.
Essas informações deverão percorrer as vias neurais existentes. Se a velocidade de informação, e de passagem na execução não for de rápida necessidade de execução, esta é feita por uma única via neural, pois o cérebro realiza podas em circuitos neurais não utilizados. Então é comum que todas estas informações estejam utilizando uma única via de passagem. Contudo quando o número de informações for grande, as leituras várias, e as decisões múltiplas, existem a necessidade de uma maior velocidade no transito destes estímulos o que acarretará em um maior número de vias neurais.
Assim sendo é necessário manter disponível e em bom estado de transito um grande número de vias neurais ativas, para que quando existir a necessidade de uma rápida tomada de decisão, esta não seja impossibilitada pela falta de acesso na passagem do estimulo neural correto no tempo exigido.
Se não houver uma rede ampliada para o fluxo do transito de informações, estas irão se atrapalhar umas as outras, não deixando o jogador fazer a leitura e tomar a decisão correta, por ser muito lento o processo, e este nem perceber o que ocorre a sua volta. É muito comum o jogador diante das reclamações de colegas sobre a falha na sua decisão dizer que não percebeu quem estava livre, ou o que fazer. Isso acontecesse porque o jogador por não possuir uma rede neural ampliada, faz a leitura, a analise, e a execução, tudo passando por apenas uma via neural.
Comparando essa situação ao transito de veículos em uma cidade, é como se todos os carros tentassem passar ao mesmo tempo por uma só via (rua), o transito se tornaria lento. E ainda se houvesse a necessidade de passar veículos mais importantes, tais como; ambulância, bombeiros ou policia, estes teriam prioridade, engarrafando mais ainda o transito. Apenas quando os veículos mais relevantes tiverem se afastado é que os outros poderão seguir seu curso normal. Assim, fica entendido o porquê do jogador, não enxergar o que fazer, ou então usar o popular, “deu branco”.
Para resolver o problema do fluxo do transito nas cidades, são disponibilizadas mais ruas, vias de passagem de veículos, para que este se torne mais rápido e ágil. Então para resolver o problema de passagem no trânsito de informações neurais, é preciso disponibilizar maior número de vias - neurônios ativos - e conexões sinápticas múltiplas, para que se torne mais rápido e mais ágil, utilizando a vantagem da plasticidade do cérebro.
4 - Plasticidade do cérebro
A plasticidade do cérebro é a capacidade de adaptação deste, sua habilidade em realizar podas em circuitos neuronais não utilizados, e religar aqueles circuitos que passam a ser mais exigidos, remodelando suas conexões sinápticas em função das necessidades que se apresentam no momento e no ambiente. Agonilha define a plasticidade cerebral como: “[...] capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento”.
Toda atividade cerebral demanda uma grande quantidade de energia, depletando rapidamente os seus nutrientes. Assim sendo, este concentra suas energias naqueles circuitos neuronais mais exigidos e que tenham um melhor aproveitamento prático. Desta forma, quanto mais tempo o cérebro utiliza uma linha de circuitos, melhor fica sua capacidade de realizar a ação.
Através de conhecer o funcionamento dos neurônios e de suas conexões sinápticas - que são ações especializadas em transmitir informação entre os neurônios com estruturas dinâmicas que comandam e moldam o fluxo de informação do circuito nervoso - poderemos aumentar a dinâmica de movimentos com ação cognitiva ampliando os níveis de atuação neural. Assim a cada nova experiência motora, faz com que a rede de neurônios seja rearranjada, que outras sinapses sejam reforçadas, dando múltiplas possibilidades de respostas e orientações para as ações. Desta forma ao inserir uma atividade motora com grande impacto na atividade mental de maneira rica e variada, iremos manter os circuitos ativos e saudáveis.
Esta situação irá permanecer por todo o espaço da vida, pois o ser humano ao estabelecer com o meio uma relação constante, produz grandes modificações no cérebro, onde irá permitir adaptações que oportunizarão o aprendizado constante tornando-o cada ser mais eficaz.
5 - Como ampliar a rede neural
GOLEMAN, quando se reporta ao cérebro humano o faz afirmando que o homem ao nascer já possui todos os neurônios necessitará ao longo de sua vida. A utilização desses neurônios em maior ou menor número é que irá definir o seu grau de inteligências múltiplas e seu controle emocional.
Segundo GOLEMAN o cérebro executa podas em circuitos neuronais não utilizados, assim como tem a capacidade de estabelecer novas estruturas neurais através de religações de circuitos exigidos a todo instante. E ainda enfatiza que o que irá determinar o número de circuitos ativos serão os estímulos que este irá executar durante sua vida.
Dessa maneira podemos concluir que para obtermos uma maior capacidade de ampliação da rede neural utilizável, deveremos estimular as várias alternativas possíveis para que os circuitos se mantenham ativos estabelecendo sempre novas ligações, ampliando a capacidade na passagem das informações aferentes e eferentes. Ao criar uma nova rede neural, estaremos agindo no sentido de dar maior agilidade e velocidade ao sistema motor humano, pela agilidade das vias neurais.
O sistema de criação de vias neurais artificiais desenvolvidos por e BASTOS, intitulado “Uma Rede Neural Auto-organizável Construtiva para Aprendizado Perpétuo de Padrões Espaços Temporais” nos dá uma idéia clara do como poderemos atuar diretamente no cérebro humano. O modelo de redes neurais artificiais concebidas inicialmente por McCulloch e Pitts (1943), Hebb (1949), e Rosemblatt (1958), são inspirados na estrutura neural do cérebro humano que se desenvolve através da experiência vivida de cada um. A riqueza desta vivencia irá determinar o acréscimo de sinapses entre si ampliando a capacidade de ação do cérebro, dentro desta capacidade de plasticidade do cérebro.
Apenas que não há a necessidade de uma rede artificial, pois os neurônios necessários como enfatiza GOLEMAN já estão presentes, precisamos apenas estimulá-los para que sejam reativados e religados.
Assim, o que precisamos fazer é estimular através de ações que contemplem um maior número de vias neurais, e maior número de conexões sinápticas, para que estas ao serem estimuladas se tornem ativas e componham o novo quadro da rede neural em ação.
6 - Como desenvolver e religar o maior número de neurônios possíveis
O trabalho desportivo desenvolvido no futebol, buscando a otimização de resultados, impõe uma rotina de trabalhos físicos, técnicos e táticos aos atletas e uma equipe técnica, que ocupa grande parte do tempo disponível. Ao terminar a sessão de treinamento, muitas vezes o jogador esta com nível físico baixo pelo cansaço acumulado, que o desestimula a qualquer outro tipo de ação. Além disso, o jogador tem uma personalidade voltada para a ação corporal mecânica, o que torna difícil sua participação em ações motoras com cognição acentuada.
Outra situação conflitante para o desenvolvimento deste tipo de trabalho é seu grande volume de tempo, e seu curto tempo de utilização, porém esses curtos tempos de utilização são exatamente nos momentos decisivos do jogo.
Para que o jogador desenvolva uma ampliação em sua rede neural utilizável, se faz necessária a atuação de uma equipe multidisciplinar, onde envolva profissionais da área da psicologia, pedagogia, educação física e outros que a equipe entender necessário.
Estas atividades deverão ser desenvolvidas durante o treinamento técnico contemplando ações onde envolvam maiores velocidades do objeto, bola, maiores velocidades de leitura e decisões, maior velocidade de coordenação visual. Também concomitante a isso, deverão ser utilizados outros tipos de ações dinâmicas, esportes complementares tais como tênis, Badminton, padel, tênis de mesa e outros esportes que tenham grandes velocidades no objeto de atuação, são de grande auxilio na ampliação da rede neural.
Dinâmicas de grupo onde contemplem vários níveis de leitura, várias situações de dialética e analise critica com seus pares também contribuem para que aja uma melhora nas conexões sinápticas e na ampliação da malha neuronal ativa.
Conclusão
O futebol é um esporte antigo, com regras conservadoras e com sistema de treinamento que segue nesta mesma linha. Porém os avanços tecnológicos que ocorrem no mundo desenvolvendo cada vez mais o ser humano e o aperfeiçoando-o, pode contribuir para uma melhor qualificação pessoal de cada jogador.
Os paradigmas inerentes a cultura esportiva do futebol, onde existe a crença que o craque já nasce feito, poderá cair por terra assim que novas estruturas de treinamentos do ser humano comecem a ser observadas.
Desta forma, a ampliação da rede neural utilizável, assim como o acréscimo no número de conexões ativas em cada estrutura neuronal, irá contribuir para que o jogador esteja cada vez mais qualificado para o desempenho da profissão.
A necessidade de uma equipe multidisciplinar em uma equipe de futebol já é sentida por muitos clubes, portanto a extensão a este tipo de ação e trabalho neste sentido, não será de difícil aplicabilidade.
Referências
AGONILHA, D. C. O que é Plasticidade Cerebral?
http://www.profala.com/artneuro1.htm acesso em 26/10/2011
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Objetiva. São Paulo. 1996
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html acesso em 26/10/2011
http://4ugodx.blogspot.com/2008/04/possvel-reprogramar-rede-neural-de-uma.html 01/11/2011
http://www.icmc.usp.br/~andre/research/neural/ 01/11/2011
http://www.tecmundo.com.br/2754-o-que-sao-redes-neurais-.htm#ixzz1cRsyzAzs 01/11/2011
Olá professor, meu nome é Geison Izídio. Fui seu atleta juvenil no São José em Rio Negro e depois no Mafra. Acabei jogando futsal amadoramente até 2 anos atrás em SC. Hoje sou doutor em neurofarmacologia e trabalho na UFRN em Natal. Temos aqui um grupo bastante forte de neurocientistas e por uma destas coincidências do destino achei este seu artigo envolvendo as neurociências com o futebol. Um grande abraço e sucesso pra ti.
ResponderExcluirOi Geison tudo bem. Legal ter lido meu artigo. Estou justamente me especializando em funcionamento do cérebro que tem muita relação com a neuro ciências. Tenho alguma idéias de observações minhas porém muitas dificuldades de encontrar referencias. quem sabe você e seu grupo de doutores não possam me ajudar a encontrar caminhos e respostas. escreva no meu e-mail. cabobasto@yahoo.com.br. um abraço e sucesso
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